sábado, 24 de janeiro de 2009
E assim se termina em beleza!
Cá em baixo está o tiro liro ló
Juntaram-se as quatro à esquina
A tocar a concertina
A dançar o sol e dó
Entramos sempre às oito horas
Queremos sair sempr'às onze
À quinta acaba a semana
À segunda prolongamos
O fim de semana
E o Ri____ que é o homem dos seguros
Quase nunca dá o seu ar
Telefona a dizer que não vem
Dêem-m'os apontamentos
P'ra eu me poder safar
Al_____ vai a todas, vai a todas
Ai, é sempre a rodar a rodar
Estudar às vezes não lhe apetece
Mas dando-lhe um empurrão
Aquilo é sempre a aviar
A F______ com as suas arrelias
Ai ai é só palpitações
Não me sinto mesmo nada preparada
Isto ainda me vai dar
Muito cabo dos neurões
Ai M______, menina M______
Isso é que é sempre a dar a dar
Por volta das dez e trinta
Quer-se mas é baldar
Para o Manel ir tratar
A I_____, a menina I_____
Ai, da turma é a mais alta
E como se não bastasse
É a da nota mais alta
Para arreliar a malta
E agora para acabar
Um obrigado vamos dar
A todos os professores
Que durante estes três anos
Nos andaram a aturar
Lá em cima está o tiro liro liro
Cá em baixo está o tiro liro ló
Juntaram-se as quatro à esquina
A tocar a concertina
A dançar o sol e dó
[Cantámos e encantámos! ]
Ainda vão sentir a nossa falta! Ai vão, vão!
Turma CTAS - Junho de 2008
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
quarta-feira, 23 de abril de 2008
Não acontece só aos outros
O texto é extenso, mas penso que vale a pena ler até ao fim.
Penso que é importante não deixarmos passar em branco.
A TODOS OS MEUS AMIGOS
E AOS AMIGOS DOS MEUS AMIGOS
Chamo-me Ricardo Matos, tenho 35 anos e não sei se faço os 36!
Irónico? Não. Sou realista… e já vão perceber porquê.
Sou casado (em união de facto, o que para mim é a mesma coisa) há 6 anos.
Um casamento feliz, vários desentendimentos ao longo deste tempo, mas nada que possa ter posto em risco os sentimentos fortes e recíprocos entre mim e a mulher da minha vida – a Paula. A prova está nos 2 seres mais importantes do mundo para mim – os meus piolhinhos – Nádia e André. A Nádia nasceu 1 ano depois de nos juntarmos – veio alterar por completo a nossa vida – os serões com os amigos passaram a ser em casa, o Bairro Alto e o Lux passaram para 2º plano. Mas não fez mal, pois a nossa maior alegria era partilhar todos os momentos com a nossa filhota. Cada gracinha, cada progresso do seu crescimento tinha que ser vivido pelos 2, ou sentiríamos inveja um do outro (no bom sentido).
Passaram 3 anos e nasceu o André. Espevitado e muito manhoso, sempre foi um terror, desde o dia em que nasceu. Veio alegrar ainda mais a nossa vida.
Antes de nascer o André, passei por um período complicado. Eu e a Paula discutíamos muito, a gravidez dela foi complicada, ela passou muito mal, o humor dela alterou-se completamente, teve algumas complicações e ficou de baixa a partir do 4º mês de gravidez… e eu não tive paciência nem coragem para a apoiar. Eu e a Paula chegávamos a discutir sobre quem deveria levar ou ir buscar a Nádia ao infantário. Eu achava que ela deveria fazê-lo por estar em casa "sem fazer nada", ela dizia-me com toda a razão (hoje admito), que se estava de baixa, por algum motivo era. Não podia fazer esforços nem pegar em pesos, mas eu, no meu mais puro egoísmo, nunca parei para pensar. Eu não fui um bom marido, nem um bom pai, optei pelo caminho mais fácil e refugiei-me nos meus amigos, na noite, nos copos… O ambiente em casa ficou de cortar à faca, tudo era problema para a Paula, em contrapartida, lá fora tudo era maravilhoso, não havia stress com nada, eu era solicitado pelos meus amigos, ninguém fazia perguntas, ninguém me criticava, tudo era perfeito!!!Até que um dia, numa das minhas saídas nocturnas, conheci mais profundamente uma das amigas da noite: o nome dela era Mónica, tinha 25anos, não era propriamente bonita, mas era aquilo que se chama "um chuchusinho". Até esse dia, brincávamos um com o outro, provocávamo-nos mutuamente, chegámos até a trocar uns beijinhos inocentes, nada de importante. Mas nessa noite, foi diferente, eu tinha vontade de extravasar, não me apetecia pensar na minha vida actual, naquele momento, rejeitei completamente pensamentos sobre a minha vida, a minha mulher, a minha filha… o meu filho que vinha a caminho. Acabei a noite num hotel, achando que o meu acto era apenas um desabafo, pois se a minha vida estava virada do avesso, que mal fazia tentar alegrar-me um pouco?!
Cheguei a casa à hora do almoço, deparei-me com a cara da minha mulher, a cara de quem tinha passado a noite em branco, angustiada e triste. A minha filha não entendia nada, apenas ficou feliz por ver o pai, sem perceber porque é que ele passou a noite fora. Desculpei-me com os copos, arranjei o álibi perfeito, disse que bebi demais, não estava em condições de conduzir e fiquei a dormir no carro, juntamente com um amigo. Não sei se a Paula acreditou. Só sei que não disse mais nada. Eu senti-me mal, mal por mentir, mal porque senti nojo de mim próprio, pelo que tinha acabado de fazer. Uma noite perfeita acabou num peso brutal na minha consciência. A Paula não merecia nada do que eu tinha feito. O tempo foi passando, as mágoas foram-se atenuando, mas as coisas entre mim e a Paula nunca mais foram as mesmas. Até que nasceu o André. Aí,baixámos as armas por completo e prometemos um ao outro que nunca mais íamos deixar as coisas chegar à exaustão. Éramos uma família e tínhamos que lutar por ela, por nós e principalmente pelos nossos filhotes. Esqueci o assunto, "redimi-me dos meus pecados", dedicando-me à minha família. Mas sempre que me olhava ao espelho, sentia-me um cobarde pela traição e por não ter assumido os meus actos. Mas também, isso poderia estragar tudo. Era melhor ninguém saber de nada.
Há cerca de um ano atrás, a Paula foi ao médico, por causa de umas dores que andava a sentir. Fez exames e detectaram que tinha quistos nos ovários. Teve que ser operada e para tal, foi submetida a uma série de análises – prática comum antes de uma cirurgia. Entre as análises estava a avaliação sobre o HIV. Qual o problema? Nenhum. Nunca poderia acusar nada… mas acusou. A Paula estava infectada com o vírus da sida e a tempestade caiu de novo nas nossas vidas.Tive que admitir o meu erro e automaticamente, fiz também análises. Estava também infectado, fui eu o causador de tudo, de certeza absoluta.
Lembrei-me da inconsciência daquela noite, de tudo o que fiz e do que não fiz. Como é que eu pude fazer o que fiz sem usar preservativo, com uma pessoa que eu conhecia há tão pouco tempo. Mas tinha tão bom aspecto…quem haveria de dizer…Percebi também porque é que os antibióticos que andava a tomar não faziam efeito como deviam.
Estraguei a minha vida, a vida da minha mulher, dos meus filhos, dos meus pais, de toda a família. A Paula ficou portadora do vírus, por minha culpa. A lição que aprendi, a um custo tão elevado foi que o amor vence tudo. A Paula deu-me uma chapada psicológica que eu nunca vou esquecer. Perdoou o que eu lhe fiz e tem-me proporcionado os melhores momentos da minha vida.
Hoje, estou deitado numa cama, sem fazer esforços. Estou com uma broncopneumonia grave, o meu organismo não responde aos tratamentos, não sei quantos dias vou durar. Se me safar desta vez, vou continuar a viver cada momento como se fosse único.
Estou angustiado por não haver nada a fazer, pelas consequências do meu acto inconsciente.
Quanto à minha amiga, a Mónica, perdi-lhe o rasto, tentei contactá-la logo que aconteceu tudo, mas nunca atendeu. Será que sabia o que tinha? Quantas mais pessoas teriam a mesma coisa? Estas são perguntas para as quais nunca vou ter resposta. Percebi a importância da vida, que, se tivesse uma 2ª oportunidade, nunca desperdiçaria os melhores momentos, as gracinhas dos meus filhos, o amor da minha mulher.
Porque escrevo? Porque quero passar a mensagem a todos os meus amigos e a todos os amigos dos meus amigos.
Eu não tive uma 2ª chance, não pude voltar atrás, estraguei tudo.Por isso peço-vos: Não desperdicem as oportunidades da vida. Ponderem sobre o que é mais importante para vocês. Quando "brincarem" com alguém, conhecido ou desconhecido, por mais confiança que possam ter, protejam-se. O bom aspecto das pessoas não indica se estão ou não contaminadas. Cuidado com as caras bonitas (isto é válido também para as mulheres, claro).
Mesmo com protecção, façam o teste HIV, porque nunca se sabe.
Quando o fizerem, se estiverem a trair alguém como eu (custa muito admitir, mas foi mesmo traição o que eu cometi), cuidado, pensem que não podem estragar mais ainda a vida das pessoas.
Eu não consegui voltar atrás mas quero que o meu caso sirva de exemplo.
Não vou chegar aos 36 anos, vou deixar para trás uma história de vida muito bonita, os meus filhos, a minha mulher, toda a minha vida. Eles vão ficar marcados para a vida toda, principalmente a Paula que tem a vida dela estragada à custa da minha irresponsabilidade.
Peço que não escondam nada dos meus filhos, quero que lhes contem tudo o que o pai fez, que lhes mostrem esta carta, quando puderem entender.
Perdi o rasto a muitos amigos de escola, da faculdade e de outros andamentos. Por isso mesmo, quero pedir a quem tem esses contactos, que forme uma corrente e mostre a minha mensagem.
O meu exemplo tem que servir para alguma coisa. Como não posso viver, pelo menos a minha morte poderá evitar outras, assim o espero.
Às pessoas que me conhecem, provavelmente vão ler a mensagem depois da minha morte: nunca tive inimigos por isso posso dizer que tive todo o prazer em vos conhecer, em ser vosso colega, vosso amigo… não chorem a minha morte, ou se chorarem, sorriam ao mesmo tempo e pensem que a vida é maravilhosa, basta nós querermos.
Por último, peço a todos os que lerem a minha mensagem, que pensem sobre o significado de curtir a vida.
Curtir a vida não é fazer o que eu fiz. Pensem muito nisso.
CURTAM, PROTEJAM-SE E VIVAM FELIZES!!!
Com saudades da vida
Ricardo Matos
Lisboa, 27 de Fevereiro de 2008
segunda-feira, 17 de março de 2008
“O que nos causa sarilhos não é aquilo que não sabemos”
Mas, afinal, o que é que está a acontecer?
Diz a letra da música de Melissa Etheridge:
“Have I been sleeping?
I’ve been so still
Afraid of crumbling
Have I been careless?”
(Eu estava dormindo?
Eu estava tão parada
Com medo de despedaçar
Eu estava desatenta?)
A verdade é que me tocou este documentário.
Uma descrição sobre o aquecimento global do nosso planeta, uma eminente catástrofe ambiental, provocada pelas emissões de Co2, se não for travada a tempo.
Os oceanos aquecem e acontecem tempestades fortes, furacões, degelos em larga escala, cheias e secas, doenças e pragas… O clima está a mudar. A Natureza está a enlouquecer!
Será mesmo? Não será, como sempre ouvi aos antigos, o mar que vem buscar o que já foi seu?!
É preciso respeitar a verdade e apresentá-la como tal. Porque o que mais há é quem lance dúvidas, o que leva as pessoas a ficarem confusas. Temos que procurar separar a verdade da ficção. Porque “aquilo que tomamos por garantido pode já não existir para os nossos filhos”. Um dia eles poderão perguntar porque não agimos enquanto estávamos a tempo de o fazer.
“Fazer o que está correcto faz-nos progredir.”
E “cautela e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém”!
(Mas agora também já dizem que os caldos de galinha podem fazer mal também.)
Hello!!!
“That I need to move
I need to wake up
I need to change
I need to shake up
I need to speak out
Something’s got to break up
I’ve been asleep
And I need to wake up
Now”
(Que eu preciso de me mover
Preciso de acordar
Preciso mudar
Preciso sacudir
Preciso falar
Certas coisas têm que quebrar-se
Tenho estado a dormir
E preciso acordar
Agora)
Apesar de achar que na Natureza "nada se perde, tudo se transforma",
podemos sempre mudar o que estiver ao nosso alcance, no sentido de diminuir as emissões de Co2, para reverter o aquecimento global e daí, todas as suas consequências.
Utilizando tecnologias que já existem, aplicadas num grande esforço mundial (como foi com a redução de CFC pela camada de ozono), é possível reduzirmos os níveis de Co2 para os registados em 1970, que são considerados normais.
Acho que cada um de nós tem que fazer a sua parte e, pelo sim pelo não, ir sensibilizando os outros para as questões ambientais.
Como começar…
- Desliga os aparelhos eléctricos quando não estiverem a ser utilizados. Desliga da tomada os aparelhos eléctricos que menos usas, porque eles continuam sempre a gastar energia.
- Lava a roupa com água fria ou morna.
- Seca a roupa numa corda em vez do secador da roupa, sempre que possível.
- Põe a louça a lavar só quando a máquina estiver cheia, ou lava à mão.
- Compra aparelhos com um consumo eficiente. Troca as lâmpadas incandescentes pelas lâmpadas fluorescentes/económicas.
- Ajustar o ar condicionado. Limpa os filtros.
- Melhora o isolamento térmico da casa, aumenta a insolação, pede uma análise do consumo de energia.
- Muda para fontes renováveis de energia.
- Isola as janelas, portas e tecto para gastares menos energia em aquecimento.
- Usa e abusa da regra dos “3R´s” – [Reduzir], [Reutilizar] e [Reciclar]. (Atenção, que agora já não serão só “3 R’s”, mas uns 4 ou 5 ou mais, tais como, para além dos já citados, os de [Recusar] tudo o que venha a produzir lixo indesejável, por exemplo os sacos de plástico nas nossas compras, [Repensar], [Responsabilizar] a comunidade e os governos…, [Revolucionar]…
- Usa papel reciclado.
- Planta árvores. Muitas árvores. As árvores consomem Co2 e libertam O2.
- Compra comida fresca e menos congelados.
- Procura comprar em mercados locais.
- Come menos carne.
- Se puderes, compra um carro híbrido. Se não, um que seja eficiente e gaste menos combustível e com menor emissão de gases.
- Tem atenção à manutenção do teu carro: quando maior a sua eficiência, menos gases nocivos são libertados. Já agora, vê o estado dos pneus, que também ajuda.
- Sempre que possível, anda a pé ou de bicicleta, de metro ou transportes públicos.
- Deixa de fumar e incentiva os que te rodeiam a fazerem o mesmo.
- Diz aos teus pais para não estragarem o mundo em que tu vais viver.
- Se és pai, junta-te aos teus filhos para salvar o mundo em que eles vão viver.
- Se acreditas na oração, reza para que as pessoas encontrem a força para mudar.
- E passa a palavra!
Visita o site www.climatecrisis.net
sábado, 8 de março de 2008
segunda-feira, 7 de janeiro de 2008
Importa saber identificar certos estilos de pessoas
Na disciplina de TEC aprendi que para bem viver em grupo, importa saber com quem lidamos, o que nem sempre será muito fácil.
O tipo manipulador foi um dos que me chamou mais a atenção.
Descobri recentemente o estilo manipulador numa pessoa com quem vinha tratando há algum tempo. Ainda estou a aprender a lidar com a situação, mas para já, vou ficar de pé atrás!
Ora vejam como é o estilo MANIPULADOR!
O manipulador considera-se hábil nas relações interpessoais, apresentando e estudando discursos diferentes consoante os interlocutores a quem se dirige.
Dificilmente aceita a informação directa, preferindo fazer interpretações pessoais. Diz com frequência «Poderíamos entender-nos».
Apresenta-se quase sempre, como um útil intermediário e considera-se, mesmo, indispensável. Raramente se assume como responsável.
Agindo por interpostas pessoas, tira partido delas para atingir os seu próprios objectivos.
Fisicamente, parece, muitas vezes, um actor de teatro.
O manipulador nunca apresenta claramente os seus objectivos.
Comportamentos típicos do manipulador:
1. Apresenta uma relação táctica com os outros.
2. Tende a desvalorizar o outro através de frases que pretende que sejam humorísticas e que denotem inteligência e cultura.
3. Exagera e caricatura algumas partes da informação emitida pelos outros. Repete a informação desfigurada e manipula-a.
4. Utiliza a simulação como instrumento. Nega factos e inventa histórias para mostrar que as coisas não são da sua responsabilidade.
5. Fala por meias palavras; é especialista em rumores e «diz-que-disse».
6. É mais hábil em criar conflitos no momento oportuno do que reduzir as tensões existentes.
7. Tira partido do sistema (das leis e das regras), adapta-o aos seus interesses e considera que, quem não o faz é estúpido.
8. Oferece os seus talentos em presença de públicos difíceis.
9. A sua arma preferida é a culpabilidade. Ele explora as tradições, convicções e os escrúpulos de cada um; faz chantagem moral.
10. Emprega frequentemente o «nós» e não o «eu»; «falemos francamente», «confiemos um no outro»…
11. Apresenta-se sempre cheio de boas intenções.
(A informação sobre este estilo de pessoa foi recebida na aula)
segunda-feira, 17 de dezembro de 2007
Boas férias de Natal para todos
E o que você fez?
O ano termina
E nasce outra vez
Então é Natal
A festa cristã
Do velho e do novo
Do amor como um todo
Então é Natal
E um Ano Novo também
Que seja feliz quem
Souber o que é o bem
Então é Natal
Pro enfermo e pro são
Pro rico e pro pobre
Num só coração
Então, bom Natal
Pro branco e pro negro
amarelo e vermelho
Pra paz, afinal
Então, bom Natal
E um Ano Novo também
Que seja feliz quem
Souber o que é o bem
Então é Natal
E o que a gente fez?
O ano termina
E começa outra vez
Então é Natal
A festa cristã
Do velho e do novo
Do amor como um todo
Então é Natal
E um Ano Novo também
Que seja feliz quem
Souber o que é o bem
Hiroshima...
Nagasaki...
Mururoa...
(Então é Natal)
Para os nossos professores, para os outros professores nossos amigos, para os colegas da turma ao lado, para os funcionários da noite, especialmente os do bar e da repografia com quem estamos mais familiarizados, e para todos nós, alunos desta turma, que sempre fazemos por dar o melhor que conseguimos... um santo e feliz Natal, e que o Novo Ano, que se aproxima a passos largos, venha repleto de muita paz, amor e tranquilidade!
quarta-feira, 17 de outubro de 2007
segunda-feira, 24 de setembro de 2007
VOLTAMOS!
segunda-feira, 20 de agosto de 2007
A seita... lalalalala...
Do que em todos os manuais, histórias de fazer corar;
Coisas da vida reais, que nos querem ocultar
Quando os dias incertos, franzem o seu sobre-olho
E até os céus mais abertos, nos correm o seu forrolho
Quem é que não nos enjeita, só a seita, só a seita
A seita tem um radar, que apanha tudo no ar,
Na seita não ha papão, tudo tem explicação
No meio das amigas, aprende-se ainda mais
Vai-se mais longe que os sonhos e que a imaginação
As ciências naturais, cabem na palma da mão
A seita tem um radar, que apanha tudo no ar,
Na seita não ha papão, tudo tem explicação
(Cabeças no Ar - A seita tem um radar)
lalalalalala...
(Não vejo a hora de me juntar novamente com a minha seita... lol)
domingo, 10 de junho de 2007
AS FÉRIAS
Foi longo o ano, com bastante esforço o ultrapassei mas venci-o e cheguei ao fim com sucesso.
Deixo aqui um muito obrigado a todos os meus queridos professores que me apoiaram,
Também aos meus queridos colegas que me ajudaram imenso e a todos os funcionários que nos proporcionaram o bom serviço nocturno.
sábado, 9 de junho de 2007
10 anos depois
sexta-feira, 8 de junho de 2007
Vou de férias...mas não esquecerei nunca os meus amigos!
A espera sentida que te faz sofrer
A espera que espera sem ninguém saber
A espera tão dura que te faz chorar
E nesse momento pões-te a recordar
Amigos distantes que já não podes ver
Mas que o teu coração não te deixa esquecer
Que o coração não te deixa esquecer
A vida é assim
Não sabes o que vai dar
Não sabes o que vai dar
Espero por ti aqui
Neste largo caminhar
Espero por ti aqui
É um sentimento que nos unirá
E sempre no tempo permanecerá
É esta ausência que se faz sentir
Ao trilhar o caminho que temos que seguir
A espera tão dura que te faz chorar
E nesse momento pões-te a recordar
Amigos distantes que já não podes ver
Mas que o teu coração não te deixa esquecer
Que o coração não te deixa esquecer
A vida é assim
Não sabes o que vai dar
Não sabes o que vai dar
Espero por ti aqui
Neste largo caminhar
Espero por ti
Espero por ti aqui
In:Pioneiros, Jamendo, Música escutista
[ouvir no n.º 9 da playlist]
terça-feira, 5 de junho de 2007
"O Grito" - Edward Munch
O Grito (no original Skrik) é uma pintura do pintor norueguês Edward Munch.
Esta obra, considerada uma das obras fundamentais do expressionismo, retrata o rosto de um homem sobre uma ponte, desfigurado pelo sofrimento.
O pano de fundo é a doca de Oslofjord (em Oslo) ao pôr-do-sol. É uma representação da angústia moderna. Há uma imensidão de linhas desconexas, revelando a continuidade, a permanência da instabilidade. A pintura possui uma textura áspera em razão da grande quantidade de tinta utilizada (uma das características do movimento expressionista). Um dado interessante é que a figura que ali aparece está a gritar, e ao mesmo tempo dá a impressão de ouvir um grito.
O Grito ficou para sempre como um símbolo de grande desespero, sofrimento e agonia.
Nele, o seu autor exprime com veemência o desespero emocional que o assola, o medo intolerável de perder a razão.
Há também outra interpretação para este quadro. Na verdade, Munch colocou no quadro o desespero de pessoas de uma ilha onde ocorreu um Tsunami e uma erupção vulcânica.
É o quadro mais célebre de Munch e também o mais visado pelos ladrões de obras de arte.
Escolhi este tema e senti-me extremamente motivada a fazer este trabalho pelo facto de, após ter efectuado algumas pesquisas, achar que a angústia e o desespero que transparecem desta obra de arte, se assemelham, em muito, às vivências de muitas pessoas actualmente.
EMANCIPAÇÃO DA MULHER
· O acesso da mulher ao mundo do trabalho assalariado constituiu o início da reformulação do seu papel na sociedade; a mulher foi ganhando uma certa independência económica que a levou a reivindicar os mesmos direitos que o homem.
· Os movimentos sufragistas constituíram as primeiras formas de luta que visavam a liberdade, a igualdade de direitos e o sufrágio universal.
· A 1ª Guerra Mundial contribuiu de forma evidente para a evolução da condição feminina, ao proporcionar a intervenção da mulher em quase todos os sectores da actividade económica, desde os trabalhos pesados na fábricas de armamento, até à gestão de empresas, substituindo os maridos ausentes nas frentes de combate.
· A emancipação da mulher teve reflexos ao nível da moda e surgem novas preocupações com a sua aparência física. No período entre as duas Guerras assiste-se à alteração da moda feminina, o que teve um enorme significado no movimento de emancipação.
· As principais alterações verificadas deram-se no corte de cabelo curto e penteado à “la garçonne”. Este modelo de penteado que acentuava o estilo desportivo então em voga, e a subida das saias para a altura dos joelhos, ganharam a adesão de muitas mulheres.
· A estrutura familiar também conheceria profundas alterações. Os novos valores familiares passaram pelo progressivo controlo da natalidade; por um novo conceito de família – o de família nuclear (pais e filhos). Assiste-se igualmente a um novo conceito de casamento; à participação do homem nas tarefas domésticas, pois a mulher passa a trabalhar fora.
· Perda da influência da Igreja sobre as famílias – laicismo; perda de valores familiares tradicionais substituídos pela vida nocturna, o desporto, etc.
· Aparecimento de símbolos sexuais, as estrelas de cinema, que ditavam a moda e o comportamento das pessoas.
A Persistência da memória
SALVADOR DALÍ
· Pintor espanhol
· Nasceu em Figueras, na Catalunha, a 11 de Maio de 1904.
· Morreu a 20 de Janeiro de 1989 em Figueras, na Catalunha.
· Movimento literário – Surrealismo
· Principais trabalhos- A Persistência da Memória, Sofá-lábios de Mae West
-Os primeiros quadros surrealistas foram expostos em 1929
- Dali possuía uma técnica magistral, que colocou ao serviço de uma imaginação transbordante, alimentada pela leitura cuidada de Freud.
-A maior parte de suas obras encontra-se exposta na Fundação Gala-Salvador Dalí
Pequena análise desta obra (A persistência da memória)
• A memória de vidas repartidas no tempo (o pormenor das horas serem diferentes)
• As sementes pintadas ao lado podem significar o nascer de uma nova vida.
• O mar é um mistério; pode também ele aqui ter essa interpretação, o mistério da vida.
• Conclusão: na minha opinião, este quadro representa o desafio da vida
• Minuto após minuto, ela é um mistério com os perigos (aqui representados pelas montanhas), o mistério (o mar), a vivência (relógios moles) e o nascimento (as sementes)
Conclusão
Foi com este trabalho e toda a pesquisa que efectuei que aprendi
e descobri a vida deste grande senhor.
Que nos deixou toda a sua riqueza, a sua cultura
explícita sobre as sua pinceladas na tela.
Gostei imenso de fazer este trabalho, executei-o com empenho,
Gosto e satisfação.
GUERNICA de Pablo Picasso
A obra esteve durante longos anos em Inglaterra no Museu de Arte Moderna de Nova York, pois Picasso só queria que ela regressasse a Espanha quando esta fosse um País Democrático.
sexta-feira, 1 de junho de 2007
Ora aqui está ele!
O meu regresso à escola ficou a dever-se a uma conjugação de diversos factores.
Em primeiro lugar, a concretização de um sonho que me foi negado desde os meus tempos de menina e que foi sendo sucessivamente adiado devido a circunstâncias várias, sempre prioritárias na minha vida.
Depois, alguma disponibilidade proporcionada pela minha actual vida profissional, que tem alguns tempos “mortos”, os quais podem ser ocupados a estudar.
De referir também o desencantamento pela actual profissão que, mercê de questões legais/fiscais e saturação do mercado, deixou de produzir a rendibilidade esperada.
Ainda, a vontade de ocupar a mente com outras coisas que não aquelas que os mass media, nomeadamente a televisão, nos impingem diariamente e que somos obrigados a “engolir” quer queiramos ou não.
Também, o facto de ter os filhos já não muito dependentes de mim e poder contar com o apoio e a colaboração do marido.
E, por último, uma necessidade imperiosa de adquirir mais conhecimentos, motivada pela minha vida social e pelas variadíssimas relações sociais que vinha estabelecendo.
Tudo isto me empurrou a que viesse a matricular-me neste curso e, quem sabe, poder ainda prosseguir depois de o completar.
Não devo esquecer de dizer que penso que estava mais que na hora de, depois de uma vida dedicada e vivida em função dos outros, pensar também um pouco em mim e naquilo que me traria satisfação pessoal.
terça-feira, 29 de maio de 2007
REGRESSO ÀS AULAS DUAS DÉCADAS DEPOIS.
Vim à escola só para saber quais eram as minhas habilitações literárias, visto eu ter frequentado a escola Francesa e não sabia concretamente quais eram.
A partir daí surgiu a matrícula e vim parar às aulas em pleno segundo período, confesso que foi difícil, mas hoje estou muito contente por ter dado este passo na minha vida, nunca é tarde para aprender.
Sugestões para o nosso próximo ano lectivo 2007/08.
Não queremos aulas de Português nem de Psicologia ao último tempo.
Mas em compensação gostaríamos de continuar com a disciplina de História a qualquer tempo, para acabarmos o nosso trabalho, pois este ano lectivo está a chegar ao fim rapidamente.
Gostaríamos também de continuar com uma língua estrangeira.
Já agora lembramos aos professores do próximo ano lectivo como a escola está a dar NOVAS OPORTUNIDADES esperamos que o CTAS 12º ANO nocturno seja contemplado.