domingo, 10 de junho de 2007

AS FÉRIAS

A caminho das Férias

Foi longo o ano, com bastante esforço o ultrapassei mas venci-o e cheguei ao fim com sucesso.
Deixo aqui um muito obrigado a todos os meus queridos professores que me apoiaram,
Também aos meus queridos colegas que me ajudaram imenso e a todos os funcionários que nos proporcionaram o bom serviço nocturno.

sábado, 9 de junho de 2007

10 anos depois

Depois de ter deixado de estudar e ver que me tinha arrependido de o fazer, 10 anos depois decidi voltar. Por diversas razões, mas principalmente pela realização pessoal resolvi voltar a estudar de modo a poder concluir o 12.º ano. Andava já cansado de andar na escola, resolvi começar a trabalhar, embora contrariando a vontade dos meus pais, mas naquela altura achei que era o melhor a fazer para poder ser independente. Hoje, reconheço que teria sido melhor continuar os estudos, pelo menos concluir o ensino secundário, ou até mesmo ingressar no ensino superior. Actualmente, é difícil encontrar emprego e se não tivermos estudos é pior ainda. Por isso, e porque ambiciono um futuro melhor, resolvi voltar 10 anos depois. Embora não seja fácil ser trabalhador estudante, se tivermos boa vontade e também algum espírito de sacrifico, conseguimos conciliar as duas coisas. Por vezes é difícil e dá mesmo vontade de desistir, mas o desistir ainda é mais fácil, e tem mais valor um dia olharmos para trás e vermos que conseguimos alguma coisa com o nosso sacrifício, e pensarmos que custou muito mas que valeu a pena.
(RijoMor)

sexta-feira, 8 de junho de 2007

Vou de férias...mas não esquecerei nunca os meus amigos!

O Partir

A espera sentida que te faz sofrer
A espera que espera sem ninguém saber

A espera tão dura que te faz chorar
E nesse momento pões-te a recordar

Amigos distantes que já não podes ver
Mas que o teu coração não te deixa esquecer
Que o coração não te deixa esquecer

A vida é assim
Não sabes o que vai dar
Não sabes o que vai dar

Espero por ti aqui
Neste largo caminhar
Espero por ti aqui


É um sentimento que nos unirá
E sempre no tempo permanecerá

É esta ausência que se faz sentir
Ao trilhar o caminho que temos que seguir

A espera tão dura que te faz chorar
E nesse momento pões-te a recordar

Amigos distantes que já não podes ver
Mas que o teu coração não te deixa esquecer
Que o coração não te deixa esquecer

A vida é assim
Não sabes o que vai dar
Não sabes o que vai dar

Espero por ti aqui
Neste largo caminhar
Espero por ti
Espero por ti aqui


In:Pioneiros, Jamendo, Música escutista
[ouvir no n.º 9 da playlist]

terça-feira, 5 de junho de 2007

"O Grito" - Edward Munch



O Grito (no original Skrik) é uma pintura do pintor norueguês Edward Munch.

Esta obra, considerada uma das obras fundamentais do expressionismo, retrata o rosto de um homem sobre uma ponte, desfigurado pelo sofrimento.

O pano de fundo é a doca de Oslofjord (em Oslo) ao pôr-do-sol. É uma representação da angústia moderna. Há uma imensidão de linhas desconexas, revelando a continuidade, a permanência da instabilidade. A pintura possui uma textura áspera em razão da grande quantidade de tinta utilizada (uma das características do movimento expressionista). Um dado interessante é que a figura que ali aparece está a gritar, e ao mesmo tempo dá a impressão de ouvir um grito.

O Grito ficou para sempre como um símbolo de grande desespero, sofrimento e agonia.

Nele, o seu autor exprime com veemência o desespero emocional que o assola, o medo intolerável de perder a razão.

Há também outra interpretação para este quadro. Na verdade, Munch colocou no quadro o desespero de pessoas de uma ilha onde ocorreu um Tsunami e uma erupção vulcânica.

É o quadro mais célebre de Munch e também o mais visado pelos ladrões de obras de arte.

Munch acabou por pintar quatro versões de O Grito, para substituir as cópias que ia vendendo. O original de 1893 (91x73,5 cm), numa técnica de óleo e pastel sobre cartão, encontra-se exposto na Galeria Nacional de Oslo.


Esta é uma pequena amostra de um trabalho realizado no âmbito da disciplina de História, módulo 6 – Transformações da Cultura e da Sociedade no Século XX.

Escolhi este tema e senti-me extremamente motivada a fazer este trabalho pelo facto de, após ter efectuado algumas pesquisas, achar que a angústia e o desespero que transparecem desta obra de arte, se assemelham, em muito, às vivências de muitas pessoas actualmente.

EMANCIPAÇÃO DA MULHER

· O mundo das mulheres sofreu profundas mudanças. Assistimos à emancipação da mulher e à queda da influência da família e da Igreja, e a profundas modificações na estrutura familiar.
· O acesso da mulher ao mundo do trabalho assalariado constituiu o início da reformulação do seu papel na sociedade; a mulher foi ganhando uma certa independência económica que a levou a reivindicar os mesmos direitos que o homem.
· Os movimentos sufragistas constituíram as primeiras formas de luta que visavam a liberdade, a igualdade de direitos e o sufrágio universal.
· A 1ª Guerra Mundial contribuiu de forma evidente para a evolução da condição feminina, ao proporcionar a intervenção da mulher em quase todos os sectores da actividade económica, desde os trabalhos pesados na fábricas de armamento, até à gestão de empresas, substituindo os maridos ausentes nas frentes de combate.
· A emancipação da mulher teve reflexos ao nível da moda e surgem novas preocupações com a sua aparência física. No período entre as duas Guerras assiste-se à alteração da moda feminina, o que teve um enorme significado no movimento de emancipação.
· As principais alterações verificadas deram-se no corte de cabelo curto e penteado à “la garçonne”. Este modelo de penteado que acentuava o estilo desportivo então em voga, e a subida das saias para a altura dos joelhos, ganharam a adesão de muitas mulheres.
· A estrutura familiar também conheceria profundas alterações. Os novos valores familiares passaram pelo progressivo controlo da natalidade; por um novo conceito de família – o de família nuclear (pais e filhos). Assiste-se igualmente a um novo conceito de casamento; à participação do homem nas tarefas domésticas, pois a mulher passa a trabalhar fora.
· Perda da influência da Igreja sobre as famílias – laicismo; perda de valores familiares tradicionais substituídos pela vida nocturna, o desporto, etc.
· Aparecimento de símbolos sexuais, as estrelas de cinema, que ditavam a moda e o comportamento das pessoas.

A Persistência da memória


SALVADOR DALÍ

· Pintor espanhol
· Nasceu em Figueras, na Catalunha, a 11 de Maio de 1904.
· Morreu a 20 de Janeiro de 1989 em Figueras, na Catalunha.
· Movimento literário – Surrealismo
· Principais trabalhos- A Persistência da Memória,
Sofá-lábios de Mae West

-Os primeiros quadros surrealistas foram expostos em 1929
- Dali possuía uma técnica magistral, que colocou ao serviço de uma imaginação transbordante, alimentada pela leitura cuidada de Freud.
-A maior parte de suas obras encontra-se exposta na Fundação Gala-Salvador Dalí


Pequena análise desta obra (A persistência da memória)

• A memória de vidas repartidas no tempo (o pormenor das horas serem diferentes)
• As sementes pintadas ao lado podem significar o nascer de uma nova vida.
• O mar é um mistério; pode também ele aqui ter essa interpretação, o mistério da vida.
• Conclusão: na minha opinião, este quadro representa o desafio da vida
• Minuto após minuto, ela é um mistério com os perigos (aqui representados pelas montanhas), o mistério (o mar), a vivência (relógios moles) e o nascimento (as sementes)

Conclusão

Foi com este trabalho e toda a pesquisa que efectuei que aprendi
e descobri a vida deste grande senhor.
Que nos deixou toda a sua riqueza, a sua cultura
explícita sobre as sua pinceladas na tela.
Gostei imenso de fazer este trabalho, executei-o com empenho,
Gosto e satisfação.

GUERNICA de Pablo Picasso



Esta obra intemporal "GUERNICA" foi o manifesto político de Pablo Picasso e surge como testemunho de revolta, do horror da guerra e da dor que esta provoca.
Referindo-se ao bombardeamento aéreo sobre a cidade com o mesmo nome, em 26 de Abril de 1937, esta obra constituiu-se num símbolo contra a brutalidade da guerra. Nela está simbolizada, com intenso dramatismo, através de figuras contorcidas, disformes e dissecadas, com cores cinza, negro e branco, a destruição de vidas humanas e de uma civilização.
Do conjunto das obras deste pintor, esta é a mais marcante e também a mais conhecida, a monumental "GUERNICA" que é um óleo sobre tela e que tem as dimensões de 305 x 782 cm, datada de 1937, e executada para ser exposta no pavilhão da República Espanhola, na Exposição Internacional de Paris, encontrando-se actualmente exposto no Centro de Arte Rainha Sofia em Madrid.

A obra esteve durante longos anos em Inglaterra no Museu de Arte Moderna de Nova York, pois Picasso só queria que ela regressasse a Espanha quando esta fosse um País Democrático.

sexta-feira, 1 de junho de 2007

Ora aqui está ele!

O meu testemunho


O meu regresso à escola ficou a dever-se a uma conjugação de diversos factores.

Em primeiro lugar, a concretização de um sonho que me foi negado desde os meus tempos de menina e que foi sendo sucessivamente adiado devido a circunstâncias várias, sempre prioritárias na minha vida.

Depois, alguma disponibilidade proporcionada pela minha actual vida profissional, que tem alguns tempos “mortos”, os quais podem ser ocupados a estudar.

De referir também o desencantamento pela actual profissão que, mercê de questões legais/fiscais e saturação do mercado, deixou de produzir a rendibilidade esperada.

Ainda, a vontade de ocupar a mente com outras coisas que não aquelas que os mass media, nomeadamente a televisão, nos impingem diariamente e que somos obrigados a “engolir” quer queiramos ou não.

Também, o facto de ter os filhos já não muito dependentes de mim e poder contar com o apoio e a colaboração do marido.

E, por último, uma necessidade imperiosa de adquirir mais conhecimentos, motivada pela minha vida social e pelas variadíssimas relações sociais que vinha estabelecendo.

Tudo isto me empurrou a que viesse a matricular-me neste curso e, quem sabe, poder ainda prosseguir depois de o completar.

Não devo esquecer de dizer que penso que estava mais que na hora de, depois de uma vida dedicada e vivida em função dos outros, pensar também um pouco em mim e naquilo que me traria satisfação pessoal.